SP: Aumento de Roubos de Carga Causa Prejuízos Bilionários

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SÃO PAULO – O aumento alarmante de roubos de carga no estado de São Paulo acendeu um alerta nas autoridades e empresas do setor logístico. Nos últimos seis meses, o número de ocorrências disparou 35% em comparação com o mesmo período do ano anterior, resultando em prejuízos que já ultrapassam a marca de R$ 2 bilhões.

Impacto na Economia e Segurança

O crime, que afeta principalmente rodovias estratégicas como a Presidente Dutra e a Anhanguera, impacta diretamente o abastecimento de diversas regiões do país e eleva os custos de seguro e frete, pressionando a inflação. Além do prejuízo financeiro, a violência empregada pelos criminosos é uma crescente preocupação. Motoristas e ajudantes relatam casos de sequestro, agressão e até mesmo homicídios durante as ações.

Investigação e Estratégias Policiais

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) informou que intensificou as investigações e o policiamento nas áreas mais críticas. A criação de uma força-tarefa especializada no combate a roubos de carga, com a participação de policiais civis e rodoviários federais, é uma das medidas adotadas. O uso de tecnologia, como sistemas de rastreamento e monitoramento por câmeras, também está sendo ampliado.

“Estamos trabalhando em diversas frentes para combater esse crime organizado”, afirmou o Secretário de Segurança Pública em entrevista coletiva. “Além do aumento do policiamento, estamos investindo em inteligência para identificar e prender os líderes das quadrilhas responsáveis pelos roubos.”

Reações do Setor Logístico

Empresários do setor logístico cobram medidas mais efetivas do governo e investem em segurança privada para proteger suas cargas. A instalação de equipamentos de rastreamento nos veículos, a contratação de escoltas armadas e a utilização de rotas alternativas são algumas das estratégias adotadas pelas empresas para minimizar os riscos.

  • Aumento do policiamento nas rodovias.
  • Investimento em tecnologia para rastreamento de cargas.
  • Criação de força-tarefa especializada.
  • Cooperação entre polícias civil e federal.

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