Rio de Janeiro – Um projeto piloto inovador, implementado pela Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ), utilizando câmeras corporais acopladas aos uniformes dos policiais, tem apresentado resultados promissores na redução da letalidade policial e no número de denúncias contra os agentes. Os dados preliminares, divulgados nesta sexta-feira (17), apontam para uma queda de 35% no número de mortes decorrentes de intervenção policial nas áreas onde o projeto está em vigor.
Impacto da Tecnologia
O experimento, que começou em março deste ano em batalhões de áreas consideradas críticas, envolveu o uso de câmeras que gravam continuamente as ações dos policiais durante o expediente. As imagens são armazenadas em servidores seguros e podem ser utilizadas como prova em investigações.
“A transparência é fundamental para a confiança da população na polícia,” afirma o Secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, em entrevista coletiva. “As câmeras corporais não apenas inibem o uso excessivo da força, mas também protegem os bons policiais de acusações infundadas.”
Resultados e Próximos Passos
Além da diminuição da letalidade, o projeto também registrou uma queda de 20% no número de denúncias de abuso de poder contra policiais nas áreas monitoradas. A expectativa é que o programa seja expandido para outros batalhões do estado nos próximos meses, após a análise completa dos dados coletados.
- Redução de 35% na letalidade policial.
- Queda de 20% nas denúncias contra policiais.
- Aumento da transparência nas ações policiais.
- Proteção para policiais e cidadãos.
O sucesso do projeto no Rio de Janeiro pode servir de modelo para outras unidades da federação, contribuindo para a modernização das forças de segurança e para a construção de uma polícia mais transparente e eficiente.
