A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quinta-feira (11), uma grande operação para desmantelar um esquema de pirâmide financeira envolvendo criptomoedas. A investigação, que durou mais de um ano, aponta para um prejuízo estimado em mais de R$ 2 bilhões, com milhares de vítimas espalhadas por todo o Brasil.
O Esquema
Segundo a PF, a organização criminosa prometia altos rendimentos em investimentos com criptoativos, utilizando um modelo de pirâmide Ponzi. Novos investidores eram atraídos com a promessa de lucros rápidos e fáceis, mas o dinheiro era usado para pagar os rendimentos dos investidores mais antigos, em vez de ser efetivamente aplicado no mercado de criptomoedas.
- Empresas de fachada eram usadas para dar uma aparência de legalidade ao negócio.
- Influenciadores digitais foram contratados para promover os investimentos.
- Os líderes do esquema ostentavam uma vida de luxo, com carros esportivos, imóveis de alto padrão e viagens frequentes.
Impacto e Próximos Passos
A operação da PF cumpriu mandados de busca e apreensão, além de mandados de prisão preventiva contra os principais envolvidos. Os bens dos investigados, incluindo criptomoedas, imóveis e veículos de luxo, foram bloqueados pela Justiça. As vítimas do esquema podem procurar a Polícia Federal para registrar suas denúncias.
Este caso serve de alerta para os riscos de investir em criptomoedas sem a devida diligência. É fundamental pesquisar a empresa, verificar sua reputação e desconfiar de promessas de retornos excessivamente altos. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) também tem emitido alertas sobre empresas que atuam de forma irregular no mercado de criptoativos.