Washington – O governo dos Estados Unidos iniciou uma investigação formal sobre a compra de terras próximas a bases militares em áreas remotas do país por cidadãos chineses. A investigação, liderada por um grupo de trabalho interagências, foca em dezenas de transações imobiliárias consideradas suspeitas e que levantam sérias preocupações sobre espionagem e potenciais ameaças à segurança nacional.
Preocupações com Segurança Nacional
As aquisições, que incluem propriedades próximas a bases aéreas de treinamento, instalações de mísseis e centros de pesquisa tecnológica avançada, despertaram o alerta de autoridades militares e de inteligência. A preocupação central é que essas propriedades possam ser utilizadas para coletar informações sensíveis, monitorar atividades militares e até mesmo interromper operações em caso de conflito.
Impacto Geopolítico e Resposta dos EUA
A investigação surge em um momento de crescente tensão entre os Estados Unidos e a China, com disputas comerciais, tecnológicas e geopolíticas intensificadas nos últimos anos. A administração americana tem adotado uma postura cada vez mais assertiva em relação à China, buscando restringir o acesso do país a tecnologias consideradas estratégicas e combatendo o que considera práticas comerciais desleais.
“Estamos levando essa questão muito a sério,” afirmou um alto funcionário do governo, que pediu para não ser identificado. “Proteger nossas bases militares e nossas informações sensíveis é uma prioridade absoluta.”
Investigações em Andamento e Possíveis Medidas
As investigações estão concentradas em estados como Dakota do Norte, Arizona, Flórida e Texas, onde a presença militar é significativa e onde foram registradas diversas compras de terras por cidadãos chineses. O governo americano considera uma série de medidas para mitigar os riscos identificados, incluindo a revisão das leis de investimento estrangeiro, o aumento da vigilância em áreas sensíveis e a possível expropriação de propriedades consideradas uma ameaça à segurança nacional.
- Revisão das leis de investimento estrangeiro
- Aumento da vigilância em áreas sensíveis
- Possível expropriação de propriedades
A China ainda não se pronunciou oficialmente sobre as investigações, mas é esperado que o governo chinês negue as acusações de espionagem e critique as medidas americanas como protecionistas e discriminatórias. O caso promete elevar ainda mais a temperatura nas relações bilaterais entre as duas maiores economias do mundo.
