MG: Governo e ALMG Divergem Sobre Fundos Para Cultura

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BELO HORIZONTE – A proposta de reformulação dos fundos estaduais de cultura em Minas Gerais acendeu uma nova disputa entre o governo estadual e a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O projeto de lei, encaminhado pelo Executivo, visa reestruturar a alocação de recursos destinados ao setor cultural, mas enfrenta forte resistência de parlamentares e representantes da área.

Pontos de Divergência

O principal ponto de discórdia reside na autonomia da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) na gestão dos recursos. A proposta do governo prevê maior centralização na Secult, o que, segundo críticos, pode levar a decisões menos transparentes e a um controle excessivo do Executivo sobre o financiamento de projetos culturais. Parlamentares da oposição argumentam que a medida fragiliza o Conselho Estadual de Política Cultural (Consec), órgão responsável por definir as prioridades e diretrizes do setor.

  • Centralização de Recursos: Críticos temem perda de autonomia do Consec.
  • Critérios de Financiamento: Debate sobre a definição dos critérios de seleção de projetos.
  • Transparência: Oposição cobra maior clareza na aplicação dos recursos.

Impacto no Setor Cultural

A incerteza em torno da reformulação dos fundos de cultura já causa apreensão no setor. Produtores culturais e artistas temem que a medida resulte em cortes no financiamento de projetos e na descontinuidade de programas importantes. A falta de clareza sobre os critérios de financiamento também gera insegurança e dificulta o planejamento de atividades culturais em todo o estado.

Representantes da sociedade civil organizada têm se mobilizado para pressionar os parlamentares a rejeitarem a proposta do governo ou a apresentarem emendas que garantam a autonomia do Consec e a transparência na gestão dos recursos. O debate promete ser intenso nas próximas semanas, com impacto direto no futuro da cultura em Minas Gerais. A aprovação, ou não, do projeto, desenhará o futuro dos investimentos em patrimônio, eventos e iniciativas culturais em todo o estado, afetando diretamente artistas, produtores e a população em geral.

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